Vi o quanto ambos se orgulham dessa escola, descobri o quanto lutaram para fazer com que hoje nós tivéssemos possibilidade de conhecer e formar artistas paraenses.
Achei incrível a capacidade de memória que o professor Cláudio Barradas tem, ele falou dos anos de cada acontecimento de acordo com a situação que ele lembrava. Lembrou de nomes de pessoas e de lugares. Falava de uma forma completamente descontraída, fazendo com que quem o ouvisse falar, não se perdesse no assunto.
A professora Karine Jansen nos contou o quanto ela correu atrás para hoje termos a estrutura e a quantidade de professores que temos hoje. Temos que preservar a escolar e dar valor aos educadores de arte que existe nesse lugar, já que em Belém, poucos são os que ganham a vida fazendo ou ensinando arte.
A professora Wlad nos indagou sobre o futuro, já que muitos dos alunos que saem da escola formados, esperam as coisas acontecerem e não correm atrás. O problema é que para fazer arte em qualquer lugar temos que batalhar, correr atrás, conhecer pessoas, já que nenhum trabalho, em nenhuma área, cai do céu. No teatro não é diferente, muito pelo contrário, temos que disputar pautas com grupos amigos, temos que correr atrás de patrocínio para conseguir o cenário e o figurino, sendo que muitas das vezes não é o suficiente. Mas se estamos aqui, é para batalhar.
Amigos de classe, vamos emprestar nossos corpos, olhares e nossas vozes.
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